IPCA – Índice de Inflação Brasileira surpreende em outubro.
A inflação chegou em 1,25% em outubro/21. O maior resultado para o mês desde 2002, segundo o IBGE, quando foi de 1,31%. Assim IPCA, chega a 8,24% no ano (janeiro a outubro) e 10,67% nos últimos 12 meses. O grupo dos alimentos e bebidas avançou 1,17% sendo a segunda maior contribuição.
Destaca-se que todos os nove grupos de produtos e serviços pesquisados subiram no mês passado, com destaque para os transportes (2,62%), principalmente, por causa do aumento nos combustíveis (3,21%). A gasolina subiu 3,10% e teve o maior impacto individual no índice do mês. Temos que ocorreu a sexta alta consecutiva nos preços do combustível, que acumula 38,29% de variação no ano e 42,72% em 12 meses.
O gás de botijão, que ficou 3,67% mais caro, subiu pelo 17º mês consecutivo em outubro, acumulando alta de 44,77% desde junho de 2020. O descontrole dos preços surge como uma situação que preocupa, principalmente ao setor empresarial quanto ao repasse ou não. Se há margem para suportar os incrementos nos insumos e matérias primas de forma a não repassar ao consumidor final, realimentando o processo inflacionário.
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